sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O Futuro das Mulheres

O Desafio feminino do século XXI é conciliar:  Trabalho e  Família, os cuidados e os prazeres da vida pessoal, mas sofre com as dificuldades de quem desbrava um mundo novo. Tempos de agenda apertada, autonomia e satisfação pessoal, os dilemas femininos vêm acompanhados de um elemento de novidade, pois são as primeiras gerações de mulheres muntitarefas, cada mulher procurando seguir o seu caminho da melhor forma possível, pois não tiveram em quem se espelhar no passado nesse novo modo de vida.

A Mulher avança na vida social para ocupar cada vez mais um novo e melhor lugar social, trazem na bagagem uma formação acadêmica que é, na média melhor que a do homem. Mostram diante do trabalho e da vida, uma atitude que combina perseverança e organização e exibem no plano privado a determinação de não deixar nada para trás, a família, o corpo, a vida social. Sofrem com a dificuldade de conciliar isso tudo, mas não dando sinal de recuo.  Segundo o psiquiatra Luiz Cuschir esse e o desafio das mulheres do século XXI, ampliar os horizontes e conquistar a realização pessoal, sem abrir mão de nada.

Fazendo um passeio no mundo da reflexão masculina, sugere que as mulheres estão invadindo o espaço masculino, entrando em áreas antes exclusivas. O homem tem que entender que isso tudo e fruto da evolução do mundo, da economia, da cultura, e da natureza feminina, que se adaptou e gerou uma nova mulher mais forte fisicamente, com educação melhor, abrindo campo para gerar mais renda, consumo e agregar com isso novos valores na vida social e familiar. 

Seguindo essa trajetória ascendente de evolução feminina, um novo grupo de mulheres brasileiras tem chamado atenção por uma recente  e radical mudança de comportamento. Na contramão de suas antecessoras, que lutaram por décadas para fincar espaço no universo masculino, elas estão hoje abdicando do trabalho para cuidar única e exclusivamente dos filhos, opção também não livre de conflitos mais que boa parte descrevem como "libertadora". Segundo IBGE 26 % o numero de mulheres que largaram o emprego e voltaram para se dedicar a maternidade.

O Grupo de mulheres dessa pesquisa, alem de serem as mais altas escolarizadas, também são as que ganhavam mais, sendo isso um fenômeno mundial são chamadas de: Mães em tempo integral.  Segundo a antropóloga Mirian Goldenberg da UFRJ, com elevado padrão de exigências elas acham que estão dando pouco tempo aos filhos, que e difícil alcançar quando não impossível o equilíbrio carreira e filho.

Apesar da nova tendência flagrada pelo IBGE,  60 % das mulheres continuam trabalhando, mais não livre da angústia e dúvidas. O mais importante segundo a educadora Tania Zaguri. "O afeto e o bom nível de interação entre mãe e filho é que fazem diferença, não importa se ela está trabalhando ou não". 


5 comentários:

Luciene disse...

Penso que é justo e sensato a mulher buscar seu espaço no mercado de trabalho, mas infelizmente tudo que é de mais ou de menos fica fora do equilíbrio humano. Houve uma distorção de valores, mulheres nao substituem homens e vice-versa. A maioria infelizmente segue numa empreitada excessiva de trabalho p/ obter bens materias e esquecendo o que tem mais valor em nossas vidas: A FAMÍLIA! Os filhos estão à mercê de conflitos, drogas e outros fatores negativos que correm nossa sociedade. "Quem ama cuida!" Abraços!

Maria Joelma disse...

Muito bom eu estou lisonjeada e todas as mulheres.Muito obrigado.

Anônimo disse...

Bacana , descreveu muito bem neste texto esse nosso momento.

Magda Oberlaender disse...

BRASIL É O PENÚLTIMO DA AMÉRICA DO SUL EM CIDADANIA DAS MULHERES !
( Folha SP -02) Lista lançada pelo Dórum Econômico Mundial mostra Brasil em o 82º na igualdade entre os gêneros,entre 135 países avaliados. "A participação das mulheres na força de trabalho [no Brasil] ainda é de 64%, abaixo da dos homens (85%). E elas são só 36% dos legisladores, autoridades públicas de primeiro escalão e gerentes", afirma o texto. "O que elas ganham ainda está abaixo de dois terços da renda dos homens; e no Congresso, são apenas 9%." Entre os sul-americanos, o Suriname é o pior classificado (104º), seguido por Brasil (82º) e Colômbia, que despencou 25 postos, para 80º. Argentina (28ª) e Guiana (38ª) lideram o bloco, seguidas por Equador, Chile, Uruguai, Bolívia e Venezuela.

Anônimo disse...

Concordo plenamnete com a Luciene. Beijos...Sheila Cristina