Solidão não é o mesmo que estar desacompanhado, pode ser uma escolha própria por força das circunstâncias, estar sozinho pode ser uma experiência positiva, prazerosa e trazer alívio emocional, desde que esteja sob controle, se sentir sozinho não significa que não temos ninguém significa a falta de indentificação, compreensão ou compaixão com quem esta ao nosso lado.
E diferente quando sentimos solidão o indivíduo passa por um estado de profunda separação, isto pode se manisfestar em sentimento de abandono, rejeição, depressão, insegurança, ansiedade, falta de esperança, inutilidade, se tais sentimentos são prolongados eles podem se tornar debilitantes e bloquear a capacidade do indivíduo de ter um estilo de vida e relacionamentos saudáveis. A baixa auto-estima pode dar início a desconexão social que pode levar a solidão e até mesmo a morte.
O peso da genética na solidão esta classificado em 50 % hereditária e 50 % circustancial, num contexto evolutivo, os mais sensíveis ao isolamento são aqueles que não se desgarram facilmente de um grupo e fazem tudo para mantelo unido. Já os menos sensíveis ao isolamento são mais atirados, têm coragem para explorar novos ambientes, os dois perfis são necessários para a preservação da nossa espécie.
A quantidade de amigos não importa, a solidão pode acirrar a timidez, mas se você é introvertido, isso não significa que seja mais solitário. nesse caso a pessoa precisa de menos amigos para se sentir completa, um tímido pode ter somente um bom amigo e ainda assim ser muito feliz, não importa quantidade e sim a qualidade da companhia.
Para manter um bom contato com outras pessoas, as vezes você precisa se distanciar delas de vez em quando, do contrário tudo fica muito cansativo, as pessoas não trazem apenas coisas boas: elas têm demandas problemas pessoais que você acaba se envolvendo neles, as vezes e melhor da um passo atrás, afim de reequilibrar-se com um pouco de solidão.
O sentimento de solidão é agravado pela impessoalidade das pessoas nas grandes cidades, se tornando um grande mal do século XXI, parece estar se tornando uma solidão dos tempos modernos, até o seculo XX às famílias eram tipicamente maiores e mais estáveis, os divórcios eram raros e relativamente poucas pessoas viviam sozinhos em casa. Hoje com a independência feminina existe uma tendência de inversão desses valores.